O credo das Bruxas
Apresentamos
abaixo duas versões do Credo das Bruxas, poesia litúrgica escrita pela
Sacerdotisa Doreen Valiente para expressar as crenças básicas e
comportamentos idealizados pelos seguidores da Religião.
O
credo das Bruxas
Ouça agora a palavra das Bruxas,
os segredos que na
noite escondemos,
Quando a obscuridade
era caminho e destino,
e que agora à luz nós
trazemos.
Conhecendo a essência profunda,
dos mistérios da Água
e do Fogo,
E da terra e do Ar que
circunda,
manteve silêncio o
nosso povo.
No eterno renascimento da Natureza,
à passagem do Inverno
e da Primavera,
Compartilhamos com o
Universo da vida,
que num Círculo Mágico
se alegra.
Quatro vezes por ano somos vistas,
no retorno dos grandes
Sabás,
No antigo Halloween e
em Beltane,
ou dançando em Imbolc
e Lammas.
Dia e noite em tempo iguais vão estar,
ou o Sol bem mais
perto ou longe de nós,
Quando, mais uma vez,
Bruxas a festejar,
Ostara, Mabon, Litha
ou Yule saudar.
Treze Luas de prata cada ano tem,
e treze são os Covens também,
Treze vezes dançar nos
Esbás com alegria,
para saudar a cada
precioso ano e dia.
De um século a outro persiste o poder,
Que através das eras
tem sido levado,
Transmitido sempre
entre homem e mulher,
desde o princípio de
todo o passado.
Quando o círculo mágico for desenhado,
do poder conferido a
algum instrumento,
Seu compasso será a
união entre os mundos,
na Terra das sombras
daquele momento.
O mundo comum não deve saber,
e o mundo do além
também não dirá,
Que o maior dos Deuses
se faz conhecer,
e a grande Magia ali
se realizará.
Na Natureza, são dois os poderes,
com formas e forças
sagradas,
Nesse templo, são dos
os pilares,
que protegem e guardam
a entrada.
E fazer o que queres, será o desafio,
como amar a um amor que
a ninguém vá magoar.
Essa única regra
seguimos a fio,
para a Magia dos
antigos se manifestar.
Oito palavras o credo das bruxas enseja:
sem prejudicar a
ninguém, faça o que você deseja!
Versão Original em Inglês:
The Witches Creed
Hear now the words of the witches,
The secrets we hid in
the night,
When dark was our
destinys pathway,
That now we bring
forth into light.
Mysterious water and fire,
The earth and the
wide-ranging air,
By hidden quintessence
we know them,
And will and keep
silent and dare.
The birth and rebirth of all
nature,
The passing of winter
and spring,
We share with the life
universal,
Rejoice in the magical
ring.
Four times in the year the Great
Sabbat
Returns, and the
witches are seen
At Lammas and
Candlemas dancing,
On May Eve and old
Halloween.
When day-time and night-time are
equal,
When sun is at
greatest and least,
The four Lesser
Sabbats are summoned,
And Witches gather in
feast.
Thirteen silver moons in a year
are,
Thirteen is the Covens
array.
Thirteen times at
Esbat make merry,
For each golden year
and a day.
The power that was passed down the
age,
Each time between
woman and man,
Each century unto the
other,
Ere time and the ages
began.
When drawn is the magical circle,
By sword or athame of
power,
Its compass between
two worlds lies,
In land of the shades
for that hour.
This world has no right then to
know it,
And world of beyond
will tell naught.
The oldest of Gods are
invoked there,
The Great Work of
magic is wrought.
For the two are mystical pillars,
That stands at the
gate of the shrine,
And two are the powers
of nature,
The forms and the
gorces divine.
The dark and the light in
succession,
The opposites each
unto each,
Shown forth as a God
and a Goddess:
Of this our ancestors
teach.
By night hes the wild winds rider,
The Hornd One, the
Lord of the Shades.
By day hes the King of
the Woodland,
The dweller in green forest
glades.
She is youthful or old as she
pleases,
She sails the torn
clouds in her barque,
The bright silver lady
of midnight,
The crone who weaves
spells in the dark.
The master and mistress of magic,
Thet dwell in the
deeps of the mind,
Immortal and ever-renewing,
With power to free or
to bind.
So drink the good wine to the Old
Gods,
And Dance and make
love in their praise,
Till Elphames fair
land shall receive us
In peace at the end of
our days.
And Do What You Will be the
challenge,
So be it Love that
harms none,
For this is the only
commandment.
By Magic of old, be it
done!
(Doreen Valiente, "Witchcraft
For Tomorrow" pp.172-173)
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